A Profª. Drª. Meire Lóde
da Universidade Estadual do Paraná irá proferir a palestra intitulada
"A REPRESENTAÇÃO DO MEDO NA BAIXA IDADE MÉDIA: UM ESTUDO DO INFERNO DE
HIERONYMUS BOSCH" no dia 21/08.
Resumo: O objetivo nesse texto é analisar a cena do inferno presente no Juízo Final do holandês Hieronymus Bosch (1450-1516), pintor que ficou conhecido como um grande criador de monstros. Nosso propósito é verificar como as figuras que aterrorizavam os medievais foram representadas na arte da Baixa Idade Média. A opção pelas fontes imagéticas justifica-se por considerarmos que as imagens – em especial, as consideradas na contemporaneidade como arte – registraram a subjetividade humana presente nas mudanças históricas expressando diferentes olhares sobre o mundo, os homens e o viver em sociedade. A investigação se desenvolve por meio do pressuposto de que as imagens dos castigos eternos atuaram (atuam) no imaginário de forma com que os homens se identificassem com os condenados, tornando as pinturas do inferno um conteúdo didático regulador do comportamento humano na Idade Média. Questão que se intensifica com a representação dos responsáveis pelo cumprimento da sentença de Cristo aos condenados: os demônios que proporcionam a danação eternam as almas pecadoras. Assim, refletir sobre como os homens conceberam o inferno, os seres infernais e os castigos aplicados aos que se desviaram do ‘reto caminho’ torna-se um importante conhecimento para a História da Educação por nos permitir verificar como o medo assume a posição de elemento educativo e, por conseguinte, normatizador social.
Palavras-chaves: medo; Baixa Idade Média; inferno; Bosch.
http://lattes.cnpq.br/7589708901294641
Resumo: O objetivo nesse texto é analisar a cena do inferno presente no Juízo Final do holandês Hieronymus Bosch (1450-1516), pintor que ficou conhecido como um grande criador de monstros. Nosso propósito é verificar como as figuras que aterrorizavam os medievais foram representadas na arte da Baixa Idade Média. A opção pelas fontes imagéticas justifica-se por considerarmos que as imagens – em especial, as consideradas na contemporaneidade como arte – registraram a subjetividade humana presente nas mudanças históricas expressando diferentes olhares sobre o mundo, os homens e o viver em sociedade. A investigação se desenvolve por meio do pressuposto de que as imagens dos castigos eternos atuaram (atuam) no imaginário de forma com que os homens se identificassem com os condenados, tornando as pinturas do inferno um conteúdo didático regulador do comportamento humano na Idade Média. Questão que se intensifica com a representação dos responsáveis pelo cumprimento da sentença de Cristo aos condenados: os demônios que proporcionam a danação eternam as almas pecadoras. Assim, refletir sobre como os homens conceberam o inferno, os seres infernais e os castigos aplicados aos que se desviaram do ‘reto caminho’ torna-se um importante conhecimento para a História da Educação por nos permitir verificar como o medo assume a posição de elemento educativo e, por conseguinte, normatizador social.
Palavras-chaves: medo; Baixa Idade Média; inferno; Bosch.
http://lattes.cnpq.br/7589708901294641
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